quarta-feira, 4 de maio de 2011

Tecnologias da Informação e o EAD

As novas tecnologias modificaram as relações de aprendizagem, possibilitando ressignificar a Educação a Distância como uma modalidade capaz de aproveitar ao máximo a inserção tecnológica da sociedade informacional.
A existência de uma cibercultura e o uso das tecnologias de informação e comunicação (TICs) no processo de formação, vem promovendo essa modificação na educação formal no país e no mundo.
O uso das tecnologias de informação e comunicação hoje têm possibilitado um avanço interessante para a EaD, pois permitem romper com as barreiras das distâncias, das dificuldades de acesso à educação e dos problemas de aprendizagem por alunos que estudam sozinhos, mas não isolados.
Ao longo do tempo, a EAD retrata os diversos períodos da evolução tecnológica, através de mídias como: o material impresso, o telefone, o fax, o rádio, a televisão e a internet, tecnologias utilizadas no processo evolutivo.
Hoje, as tecnologias de interação e comunicação não são mais meios para distribuir as informações e o conhecimento, mas têm diferentes papéis indispensáveis a qualquer processo educativo, trazendo novas atitudes e novos enfoques aos processos de ensino e de aprendizagem.
A evolução tecnológica confunde-se com a evolução social do homem, dessa forma, à medida que a humanidade evolui, surgem novas tecnologias, ampliando possibilidades e recursos.
O auge da utilização de recursos na educação a distância se deu ao final da década de 80 e início dos anos 90, com o uso do computador e da Internet.
Almeida (2003) nos diz que a educação a distância, por meio dos ambientes digitais numa perspectiva de interação e construção colaborativa, favoreceu o desenvolvimento de conhecimentos relacionados à produção escrita propiciando aos alunos expressar o próprio pensamento, a leitura e a interpretação de textos, hipertextos e idéias registradas por outros participantes.
Hoje em dia, wikis, blogs, podcasts e redes sociais fazem parte do cotidiano de boa parte dos usuários da rede. Essas possibilidades de uso estão abrindo tendências e dando novos rumos aos aplicativos baseados em web, bem como, a educação a distância.
Em 2004, o termo Web 2.0 foi apresentado pela primeira vez por Tim O’Reilly para definir aplicativos utilizados na rede, que aproveitavam a inteligência coletiva dos usuários, propondo uma experiência de uso parecida com os desktops, na qual os softwares são disponibilizados na internet como um serviço, e a web, como uma plataforma.
Enquanto no modelo antigo, que chamamos de “Web 1.0” o usuário era apenas como um expectador em uma página, na “Web 2.0” ela passa a ser também autor, acrescentando opiniões e conteúdos, pode ler, participar, modificar e (re)criar conteúdos.
Não há mais armazenamento ou processamento local, agora os dados migram para servidores online que podem ser acessados em qualquer lugar. O privado torna-se público. Arquivos, compromissos, agenda, lista de favoritos, tudo é compartilhado na rede, tornando-se acessíveis a todos os usuários.
Segundo Scherer (2003), em tempos de Web 2.0, um professor virtual precisa planejar o ambiente, pensar o design, criar sozinho ou em equipe os materiais, dando-lhes vida.
Enfim, vivemos uma grande evolução, mas não basta criar redes, é preciso sim, criar redes de aprendizagem e neste contexto ressignificar o papel da educação a distância.

Fonte:  WWW.vivenciapedagogica.com.br/ead

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